Renan Contrera
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Foto: 2T Lorena/ VII COMAR
O Esquadrão Cobra (7⁰ ETA), localizado em Manaus (AM), levou esperança para cinco pessoas no sábado (06/10) quando uma aeronave C-97 Brasília foi acionada para transportar dois rins, duas córneas e um fígado de Rio Branco (AC) para Brasília.
A tripulação voou durante 7h30 para cumprir a missão de ajudar a salvar vidas. De acordo com o Tenente-Aviador Nicolas Smith, a principal particularidade desse tipo de missão é a luta contra o tempo. “Quando transportamos órgãos, cada minuto é importante", afirma.
Segundo a coordenadora da Central Estadual de Transplantes, Regiane Ferrari, os principais desafios para a doação de órgãos é o tempo e a superação das dificuldades logísticas. “Quando a gente consegue um doador, enfrentamos dificuldades para transportar os órgãos em tempo hábil", diz a coordenadora.
O cirurgião de transplante que acompanhou a equipe de Rio Branco para Brasília, Leonardo Mota, explicou algumas das dificuldades encontradas para que as doações de órgãos sejam concluídas. “Em alguns locais, o sistema de transplantes é pouco desenvolvido e precisamos enviar os órgãos para outros estados. Nesse contexto, encontramos um grande problema, pois o Brasil tem grande extensão territorial e alguns órgãos precisam ser transplantados em pouco tempo, como o fígado, que aguenta apenas doze horas”, informou.