Renan Contrera
Um morador de Tanabi recebeu na madrugada desta terça-feira,
23, transplante de coração no Hospital de Base de São Jose do Rio Preto. Este
foi o primeiro transplante do coração neste ano, e este tipo de transplante de
coração não era realizado desde abril de 2013. O estado de saúde dele é grave e
estável, segundo o HB.
Foto: Divulgação/Hospital de Base
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O transplante ocorreu na madrugada desta terça-feira, 23 |
O trabalhador rural aposentado Divino Ribeiro de Almeida, 61
anos, é morador de Tanabi e estava internado na UTI do Hospital de Base em São
Jose do Rio Preto desde 21 de abril e entrou na fila de transplante em 26 de
abril. Recebeu o órgão de uma mulher de 27 anos, vitima de acidente de transito
que estava há seis dias internada num hospital de Campinas.
A equipe médica do hospital informou que Divino tinha uma
miocardiopatia chagásica, que comprometia o funcionamento do coração e o
bombeamento de sangue para o corpo, e que dependia de medicamentos para que o
órgão funcionasse.
O transplante ocorreu na madrugada de segunda para
terça-feira, 23 sendo o primeiro transplante deste ano e de numero 90 deste
procedimento que teve inicio em 2000.
Foto: Divulgação/Arquivo da Família
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Divino que aparece na foto com a esposa esta em estado de saúde e estável |
Segundo informações da assessoria do HB até as 15h45, Divino
estava internado na UTI do HB e o estado de saúde era grave e estável.
A reportagem entrou em contato com familiares que disseram
que estavam indo para Rio Preto conversar com os médicos, pois o órgão teve
rejeição no organismo de Divino.
Para que um coração seja transplantado em condições
satisfatórias, entre a retirada do doador e o transplante para o recepto deve
ocorrer, no máximo em quatros horas. Na noite de segunda-feira foi uma corrida
contra o tempo, onde cada segundo era contado pelos profissionais do HB foram
necessárias 3 hora e 15 minutos para a retirada do órgão no hospital em
Campinas até em Rio Preto no HB, sendo o transporte foi por veículos e avião.
No hospital tem três pacientes sob o acompanhamento da equipe
medica que também aguardam na fila de transplante por um órgão compatível.
Fontes: Hospital
de Base | Diário da Região