Renan Contrera
O relatório da Comissão
Processante que investigava Norair Cassiano da Silveira (PSB) por ter nomeado
enteado para trabalhar no Governo de Tanabi, foi votado na sexta-feira, 24,
onde por um voto Norair não perdeu o mandato. O relatório foi divido em duas
perguntas para serem votadas pelos vereadores.
No relatório Fabricio
Missena (PP) pedia a cassação do prefeito por ter contratado seu enteado,
Victor Amadeu R ighetto como Assessor de
Assuntos Internos. Onde com uma denuncia no Ministério Publico, exonerou do
cargo de Assessor e o nomeou como secretário.
Na conclusão do relatório, o
vereador versou que diante dos fatos e das provas produzidas, reconheceu que
não havia ato de nepotismo nos cargos de secretário, mas haveria por afinidade
na nomeação de seu enteado Victor para o cargo de assessor. Onde o relator
opinou pela procedência da denuncia, por violação aos princípios da
impessoalidade e da moralidade da administração pública.
A sessão extraordinária de
sexta-feira, 24, teve duração de quatros, onde foram lidas as peças processuais,
os vereadores usaram por mais de 15 minutos a tribuna livre.
A defesa do prefeito Norair
usou da tribuna para defendê-lo e por fim houve a votação nominal ( onde os
vereadores eram chamados pelos nomes e falava sim ou não) em relação à denuncia
noticiava duas infrações imputadas ao denunciado.
A primeira pergunta “A
denuncia deve ser acolhida para cassar o prefeito Norair Cassiano da Silveira
porque cometeu nepotismo ao nomear seu enteado para o cargo de Assessor de
Assuntos Internos?”. Teve a seguinte votação, acolheram a
denúncia os vereadores (sim pela cassação): Fabrício Missena (PP),
Tenente Osmar Canela (PP), Gilbertinho Faria (PSD), Dorival Rossi (PSD), Sidnei
Pardal (PSDB), Marcos Paulo Mazza (DEM), Murilo Amati (Psol). Votaram contrária a
cassação os vereadores: Adivaldo Cristal (PSB), Alexandre Bertolini
(DEM), Rodrigo Bechara (PODE) e Devinha Zanetoni (MDB).
Na segunda votação, a pergunta foi: “A
denúncia deve ser acolhida para cassar o prefeito Norair Cassiano da Silveira
porque cometeu ato de nepotismo ao nomear seu enteado e seu cunhado para os
cargos de secretários municipais?”.
Com a seguinte votação, acolheu a denúncia
o vereador Murilo Amati (Psol) e votaram pela não continuidade os vereadores: Adivaldo Cristal
(PSB), Alexandre Bertolini (DEM), Rodrigo Bechara (PODE) e Devinha Zanetoni
(MDB), Fabrício Missena (PP), Tenente Osmar Canela (PP), Gilbertinho Faria
(PSD), Dorival Rossi (PSD), Sidnei Pardal (PSDB), Marcos Paulo Mazza (DEM).
Com esta votação, Norair foi absolvido
pela Câmara, onde pelo entendimento dos vereadores não houve crime de nepotismo
nos dois casos.
Na justiça
Esse foi um processo político realizado
e votado pela Câmara Municipal. Na Justiça tramitava um processo pela
contratação de seu cunhado Sebastião Alvanir Ventura como secretario de
administração e também pela nomeação de Victor para o cargo de secretário de
finanças e orçamento.