Renan Contrera
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O polo naval de Rio Grande é conhecido pela fabricação de plataformas que são destinadas à exploração de petróleo na região do pré-sal, na Bacia de Santos. A maior plataforma semissubmersível do Brasil, a P-55, foi inaugurada esta semana, e estão previstas, ainda, as construções dos modelos P-75 e P-77. Para defender uma área tão estratégica para o país, a Força Aérea Brasileira (FAB) e a Marinha do Brasil fazem exercícios simulados no Porto de Rio Grande na Operação Laçador. A aeronave P-3AM, do Primeiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (1o/7o GAV), o Esquadrão Orungan, foi destacada para as missões.
De acordo com o Comandante da aeronave, Major Aviador Allan Davis Cabral da Costa, o P-3AM percorreu uma área marítima de 71.133 km2 nas primeiras missões, desde a Bacia Petrolífera do Paraná até a região do Porto de Rio Grande.
“O P-3AM possui a autonomia de até 16 horas de voo, velocidade e sensores embarcados no estado da arte, e pode cobrir uma extensa área sobre o mar. Assim, pode identificar com precisão os tráfegos de navios mercantes dos tráfegos de navios militares, sendo estes amigos ou não”, explica o militar.
Na Operação Laçador a aeronave P-3AM realiza missões de patrulha marítima na região do Porto do Rio Grande. Uma das missões do guardião do pré-sal é proteger com as outras Forças Armadas os cerca de 3,5 milhões de km2 da Zona Econômica Exclusiva do país.
“A partir do que for captado nos sensores, a aeronave pode fornecer informações que ajudam os navios da Marinha na defesa de áreas julgadas de interesse nacional, como os principais portos e bacias petrolíferas do país. É por essa razão que o P-3AM é reconhecido como o guardião do pré-sal”, conta o Major Allan.
Além dos P-3AM, as aeronaves de Patrulha P-95B Bandeirulha do Segundo Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (2º/7° GAV), o Esquadrão Phoenix, também participam da Operação Laçador.
Fonte: Agência Força Aérea